domingo, 21 de agosto de 2011

Me Pergunto...

Ainda não tenho certeza do que gostar de alguém significa, mas procuro por aí algumas pessoas.

Aqueles que nunca disseram estar sem fome, quando, na verdade, comeriam um javali inteiro.

Que não falaram sobre coisas que não interessavam e não se fizeram conhecedores dos mais desconhecidos e inusitados assuntos.

Não concordaram com absurdos, discordaram do que era obvio. Não levantaram grandes discussões sobre pequenas coisas enquanto o mundo se acabava bem diante dos seus olhos.

Não Prometeram...

E disseram o que não deviam dizer, fizeram o que não queriam fazer.
Mostraram o que não podia ser visto.

Não suspiraram e riram para não chorar.

Não choraram...

Não olharam para onde não deviam olhar e viram o que não queriam ver.

Não fizeram de tudo para chamar a atenção.

Eles existem?

Porque alguns dançaram a Ula pelados no chuveiro, outros se vestiram com cores fluorescentes. Ha também os que simplesmente disseram “Ei, eu estou aqui!”. Os que não fizeram nada, mas oraram.

Pediram…

Sei que há os sinceros de mais, os que jamais puderam dizer a verdade e os que acreditaram sempre em tudo – que, sem pudor e sem mentiras, entregaram seus corpos. Passaram dos seus limites e correram riscos… Por apenas mais um abraço.

Erraram...

Se arrependeram.

Se desarrependeram…

Mudaram a cor do cabelo, o carro, a religião…

Brigaram.

Sofreram…

Por apenas mais um abraço.

Já vi os que tatuaram nomes, os que assinaram contratos, os que venderam a alma e aqueles que só se colocaram presentes por mais tempo que deviam e podiam.

Os que cantaram… Os que ouviram.

Os que disseram “eu te amo” sem ao menos saberem o que isso significa.

Enfim…

Aqueles que, como eu, se perguntaram se gostar de alguém, ainda que seja coisa divida, REALMENTE justifica nossos erros...

Porque eu acho que vamos continuar errando!


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